domingo, 6 de janeiro de 2008

O polvinho e os reis em Cacheiras

O polvinho estivo onte em Cacheiras, mas as nenas e nenos nom estavam a espera do polvinho, senom dos três reis magos de oriente. Nada era tam esperado como aqueles reis que seguramente lhes trazeriam os presentes que eles lhes pediram por se portares bem durante o ano. Ainda que nom se portaram tam bem, os reis nom iam ser tam maus.
Os nenos e nenas estavam intranquil@s e nom acreditavam nos contos do polvinho (que as árvores chorassem nem que o ratinho Frederico cantasse), mas si acreditavam naqueles reis que iam aparecer descendo dum comboio com rodas e rodeados de polizias com as suas luzes e sereas.
Aqueles reis pareciam autênticos reis e o rei Baltasar um autêntico rei negro que colhiam as nen@s no seu colo e lhes ofereciam lambetadas embrulhadas em plásticos de cores, e as nais e pais a tirar-lhes fotos e felizes de ver aos seus/suas nen@s felizes, ainda que já um pouco aborrecid@s da longa espera.
Ao polvinho enviaro-no ali para que suavizar aquela espera. Contou-lhes contos e jogou com eles e queria que as nais e pais tamem jogaram, mas eles parecia que nom acreditavam nos contos nem nos reis.
Ao final da sua sessom de contos, o polvinho dixo que gostaria que as nais e pais lhes leram contos aos mais pequen@s, entom achegarom-se timidamente e alguns contos lhes lerom. O polvinho levou-nos no seu carrinho.