terça-feira, 25 de setembro de 2007

Peques escoitando contos en Fene

O colexio de Perlio

Bibliocleta subiu vales e montañas cara o Norte, á terra de Fene. Non imaxinaba que tanto público a esperaba; 196 nen@s en concreto. Púxose moi contenta, fixo sonar o timbre e comezaron os contos.
O Druida Bicudo, despistado despois de ter durmido unha longa noite de cen anos aprendeu cos nen@s sabi@s do colexio de Perlío que os avións non eran paxaros, que os coches non son animais aos que hai que coidar, e que aquela perola xigante para facer bebedizos non era tal, senón unha central térmica. Explicáronlle que todo aquelo contamina, que non o queren na súa escola e... que cos seus corazóns verdes teñen o poder de mudar o mundo e convertelo nunha terra que respire mellor, con máis árbores e máis bicicletas

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Benefícios da bicicleta

Manifestaçom ciclista em Vigo


O domingo 30 de setembro às 11.15 na praça do rei de Vigo.




Mais informaçom na ligaçom:" a golpe de pedal"

1ªmassa crítica galega

domingo, 16 de setembro de 2007

A Viridiana e o polvinho


A Viridiana viajou hoje no polvinho pola beira do rio lagares até o mar de Vigo.
O polvinho queria hoje chegar até o mar, entom foi desde Sárdoma todo pola beira do rio. No trajeto podem-se olhar duas pontes romanas, umha mais pequena que atravessa o rio e outra maior que está um pouco afastada. Ve-se que antiguamente devia de passar por ali o rio. Em total som 9 Km até chegar ao mar. Passamos pola Ponte nova, que sempre me traz lembranças da minha infância ali vivida, logo chegamos até o parque de Castrelos, onde sempre hai muit@s nen@s, ali a Viridiana puido balançar-se no balanço, e despois continuamos a nossa ruta até chegar ao mar.
O polvinho é um pouco lerdo porque tem muitos braços e umha cabeça só. Entom, as vezes dá umhas sacodidas um pouco violentas. Numha delas, apanhamos um grande susto,já que a Viridiana caiu dos seus braços. Chorou e chorou, mas abracei-na forte até conseguir que se calmasse. A próxima vez vai ter que levar proteçom.
O resto do dia foi delicioso, fazia um dia que sem ser soleado possuia umha luz especial, sobre todo a beira-mar,que nom havia muita gente e dava umha sensaçom de muita calma.
Durante o trajeto hai dous sítios de especial beleza pola vegetaçom das margens. Um no princípio e outro quase que ao chegar à foz, onde hai muios cartazes em contra da construçom do macro-depurador.
Quando cheguei de volta, merendei umha farta de figos da nossa figueira, que estavam no seu ponto e estavam deliciosos.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

A volta ciclista de Gomesende

Contos na carballeira de Gomesende

domingo, 9 de setembro de 2007

Bibliocleta,Alfonsinha e o druida

Bibliocleta conhecia a história de Salgadinha, porque habitava na fondura da noite onde vivem as estrelas e os sonhos.
Ela conhecia os sonhos de Vicentinho, que se tinha namorado de Salgadinha, e quando ela tivo que deixa-lo na procura da Paz, ele passava o dia a limpar o mar com o seu peteiro e a noite a perseguir a luz da sua estrela. Mas o mar estava tam sujo e a estrela tam longe que Vicentinho terminou esgotado, e foi bater contra umhas rochas da praia de Carnota. Ali mexeu as asas, virou a cabeça, fechou os olhos e morreu. Todo o mundo se entristeceu, e ala no fondo da noite, salgadinha sentiu coma se um lóstrego atravesasse o seu corpo de luz.
Ela, que era a estrela que fazia cumprir os desejos, pediu-lhe ao resto das estrelas, as estrelas do norte, as do sul, as dos árabes e as dos cristãos, a todas as estrelas do ceo e do mar, somentes um desejo: Vida para o seu pâssaro.
Alfonsinha foi a encarregada de levar-lhe aquel bebediço que lhe tinha preparado o druida a Vicentinho. O pâssaro pouco a pouco abriu os olhos, bateu as asas e voou cara o ceu.
Contam as gentes daquele lugar da costa da morte que nas noites claras podem olhar alá no ceo, junto as demais estrelas, duas que formam um par, e que umha delas tem forma de pâssaro.
Alfonsinha e o druida viajam na bibliocleta que guia umha contadora de histórias e vam contando-lhe as nenas e nenos estas e outras muitas histórias para que cuidem do planeta e nom voltem os incêndios, as marés negras ou as terriveis guerras.

Salgadinha,o polvinho e o pâssaro Vicentinho

Salgadinha gostava do cantar do polvinho, ela era em realidade umha estrela fugaz.
Umha nena de Fisterra pediu-lhe um desejo a salgadinha porque era umha estrela que segum contam fazia parar as guerras, a estrela viajou polo ceo e caiu no mar, ali converteu-se numha estrela de mar. Quando escuitava o polvinho, ela deixava-se balançar polo ritmo das ondas do mar.
Um dia apareceu umha terrivel maré negra. O polvinho percebendo o perigo, abraçou a salgadinha e a levou até umhas rochas que por ali havia, mas a maré negra ia pouco a pouco avançando cara a praia, cubrindo todo de preto: a praia , as rochas, os peixes..., foi entom quando chegou Vicentinho, o pâssaro do rio minho, e a levou voando até o rio para nele se lavar. Salgadinha recuperou toda sua luz, ficou eternamente agradecida e continuou a sua viagem na precura da paz.
O polvinho conhecia o resto da história. Um músico contador de histórias levou-no na sua ciclobiblioteca para dar-lha a conhecer a todos os nenos e nenas. Foi daquela que a ciclobiblioteca passou-se a chamar: O polvinho musical.

Eirene e as árvores da paz

Foi num daqueles incêndios que destruiu a fraga das árvores onde aninhava a palavra paz, espalhando-se a guerra por todo o planeta.
Eirene recolheu no seu carrinho todas aquelas bagoas das árvores queimadas, junto com outras sementes que ia encontrando polo caminho. Vicentinho, o pâssaro do rio minho subiu-se à cabeça de um conta-contos que estava chea de pâssaros para guiar a ciclobiblioteca, e juntos voarom de vila em vila e de cidade em cidade contando-lhes contos as nenas e nenos que cuidassem a palavra paz.
Plantavam sementes de liberdade, regavam-nas com justiça e abraçavam-nas com ternura, de ai naciam as árvores da Paz.

A missom das ciclobibliotecas

Por aquele tempo, mulheres e homes trabalhavam e cuidavam a terra, em troca ela, ofereciam-lhes as suas formosuras e frutos. Tod@s viviam em paz e harmonia com os astros e as estrelas, e respeitavam os seus ciclos. O trabalho era duro, mas viviam felizes, e nais e pais contavam-lhe contos as suas filhas e filhos nas longas noites de inverno. Quando chegava a primavera acompanhavam seus trabalhos com canções que eles mesmo inventavam.
Foi entom que acontecerom muitas mudanças que alteravam todo aquel ordem natural. As gentes emigravam às cidades, abandonando campos e montes, porque pensavam iam ser mais felizes, mas em realidade via-se-lhes cada vez mais tristes e ansiosos polo falta de ar puro, exercício físico e boa comida.Chegarom novos inventos aos fogares e as nais e pais deixarom de contar os contos e canções dos avós as nenas e nenos.
Um manto cinzento espalhou-se por todo o planeta. A natureza enfermou, sendo os seus sintomas as mudanças climáticas, terremotos, maremotos, furacans... e fazendo que se propagassem os incêndios, fames, guerras, marés negras...etc.
Havia que atuar, e a esperança estava posta nas nenas e nenos. Para isso juntarom-se as três ciclobibliotecas: Eirene, o polvinho e a bibliocleta. Todo o que recolhiam naquela destruçom, levavam-no nos seus carrinhos, reciclavam-no e lho contavam as nenas e nenos.

Eram tres as ciclobibliotecas: eirene, o polvinho e a bibliocleta.


Eirene era a mais atrevida, habitava na fondura das fragas e era boa amiga de todos os seres que ali viviam, recolhendo as história que eles lhe contavam e que ela guardava num carrinho, para logo contar-lhe-los as nenas e nenos que ia encontrando polo caminho. Quando encontrava algum neno ou nena, levava-@s no carrinho e ali apereciam o pâssaro Vicentinho, a fada fondinha, o lobo garabelos ou a xacia luvinhas.

Logo estava o polvinho, que habitava no fondo do mar, e que sabia todos os segredos do que alá acontecia entre bosques de algas e corais. Ele passava o tempo a cantar, e ao seu canto vinham todos os demais peixinhos acompañados polo ritmo das ondas do mar. Tamém contava e cantava histórias as nenas e nenos que só eles entendiam, porque ainda que tinha aspecto de polvo, somentes era um polvinho, um polvinho musical.

Por último estava a bibliocleta que era a mais tímida, mas era a mais sábia e misteriosa, porque habitava na fondura da noite, no mundo dos sonhos, onde todo é possivel e ninguém o sabe, nem sequer o druida, que conhecia todos os feitiços, mas nom sabia para que serviam, graças que conhecia a Alfonsinha, e ela bem sabia como, quando e onde aplica-los. Sem dúvida, as tres formavam umha grande equipa. Quando chegavam a beira das nenas e nenos, convidava-@s ao mundo dos sonhos e ficavam tod@s enfeitiçados.

sábado, 8 de setembro de 2007

Dança de roda em Cambados

Em Cambados mudei bastante o guiom dos contos e canções.
Em realidade, ultimamente tampouco levava um guiom mui claro e improvisava bastante, mas desta volta penseino fazer dum jeito determinado e penso que ficou bastante bem, polo menos nom se saia muito do que tinha pensado.
Contei alguns dos contos do carvalho com botas e outros do polvinho musical.
Tamém introduzim algumha cançom nova e umha dança de roda que ia tempo nom fazia.
Ao fim dos contos e canções, voltas com @s nen@s no carrinho da ciclobiblioteca com o passe da leitura do livro como venho fazendo ultimamente(por sugestom do carvalho com botas, e parece que resulta), para que eles se animem a ler.

Contando contos em Poio

Esse dia ia muitissima calor, ainda bem que os contei à sombra.
Despois dos contos dei-lhes umha volta na ciclobiblioteca, e nom parei de dar voltas porque o sitio nom era mui grande e nom queria sair-me porque do outro lado estava a estrada.
@s nen@s ficarom mui contentes e queriam que voltasse o dia a seguir ou que lhes deixasse a ciclobiblioteca com os livros, instrumentos e demais cousinhas.
Sentia-me bastante cansado, mas parece que gostarom.

Tocando com @s nen@s

Contos e ciclobiblioteca no interior

Olhadas d@s nen@s de Ortigueira

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Karina, a nosa amiga de Paraños

lendo libros en Cotobade

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Atrapadoras de contos en acción

domingo, 2 de setembro de 2007

encontro ciclobibliotecário


Hoje produciu-se um encontro ciclobibliotecário entre umha bibliocleta e um polvinho musical. Compartilharom abraços, experiências e livros, tirarom umha foto e derom um passeio sob a sombra das árvores de samil.
Talvez num futuro dea seus frutos.
Foi o único que mereceu a pena no dia de hoje , o resto, todo era barulho.

sábado, 1 de setembro de 2007

A piscina de Ribadumia

Baixo dunha calor abafante chegou a ciclobiblioteca á piscina de Ribadumia. O público de tódalas idades disfrutou lendo, a bibliocleta baileirábase de libros a ritmo vertixinoso; preguntaron por poesía galega, historia de Galicia e contos para quen non sabe ler.
@s pequeniñ@s aplaudiron á Alfonsiña, cando axudou ao Druida a limpar de lixo o río Umia; e fixemos maxia metendo un zapato na Bibliocleta, unha belota, un chisquiño de auga.... e saiu un precioso Carballo Embotado!

A grande acollida

Nunca tivera unha acollida tan linda ata chegar á parroquia máis pequena e remota de Castrelo de Miño. Alí vivían cinco meniñ@s, dous marcharan á piscicna, só quedaran tres.
Non quedou conto por ler, e os "nenos" maiores escoitaron desde a porta do bar a historia de cómo Alfonsiña entristeceu ao ver a súa vila asolagada baixo dun río, e os peixiños convertidos en cables e bobinas. Mais aínda quedan persoas de corazón verde que poden soprar forte e facer desaparecer a auga.
E así redescubrir as casiñas molladas, as potas do café aínda flotando na cociña e unha troita a durmir metidiña baixo dunha manta.

Devoradoras de contos

Custoume un chisco chegar, ata saquei a brúxula pero ao fin cheguei. Esperábanme unha chea de meniñ@s en Meaño, preparadas para escoitar as historias da árbore supervivinte da Bibliocleta, coñecer á Alfonsiña e ler canto libro había.
Apredemos a facer xoguetes de refugallo, foi moi lindo ver ás Mamás lendo contos aos pequech@s, e os axudantes ciclobliotecarios quedaron convencidos de que "mola máis a bici que a moto". Gustaríame ver Meaño cheo de rapaces en bicicleta, desde O concello ata Dena.

Ao son das ondas en Cíes


Por primeira vez a ciclobiblioteca deixou terra e subiu nun barco. O persoal do parque deunos unha benvida estupenda; as guías contáronos os segredos das illas, coñecimos á Gaivota Antón e o cormorán Martiño, mascotas do parque das Illas Atlánticas, que xa forman parte do repertorio de contos viaxeiros.
Con elas e grazas á información de Xurxo, viaxamos a Ons, illa dos animais pequenos... os máis grandes que viven alí son os coellos. Tamén voamos a Sálvora, a illa misteriosa onde se agochan cervos e cabalos desnortados. E rematamos a viaxe en Cortegada, que é a illa encantada; o bosque de loureiros ten o poder máxico de borrar a memoria dos que entran. É por iso que quen a pisaron nos últimos anos esqueceron que a illa pertence aos veciñ@s de Carril, e anda en mans de "esquecidos".
Mil grazas a Jorge e Bea do parque, a Lara, Alex e Iñaki, compañeir@s de viaxe e ós amigos forzudos da naviera que levaron á bici polo aire e polo vento.

Cedeira



De tarde o tempo foi mais estavel e nom tivem problema em fazer outra sessom na praça de Cedeira, despois de dar um passeio pola fermosa praia de Ortigueira.
Na praça de Cedeira havia muit@s nen@s. Cheguei, e por ali andava Ángeles da biblioteca, falou-me mais ou menos de onde montar, mas parecia que nom sabia o que eu ia fazer, e si @s nen@s me iam fazer caso. Eu instalei o microfone com o amplificador e juntaromse ao meu redor por volta d@s cincuenta nen@s, nais ,pais e avós.
Ao final dos contos e cancións dei-lhes umha volta no carrinho no que o passe era ler um livro.
Como havia tant@s, e no carrinho só iam quatro de cada vez, terminamos esgotados eu e o polvinho musical(ciclobiblioteca).
Esgotados, mas satisfeitos.

Ortigueira


O primeiro que nos surprendeu de Ortigueira foi a sua bela biblioteca, que era o ponto de encontro para esta nova sessom. Como o tempo continuava inestavel, decidimos fazer dentro a sessom de contacontos e mostrar ali a ciclobiblioteca, e logo, se nom chovia, sair para fora.
A biblioteca era mui acolhedora e havia muit@s nen@s. Dava gosto ver aos nen@s mergulhad@s na leitura e as nais e pais a ler-lhes contos.
Ao final da sessom saimos tocando os instrumentos, regalarom-nos um livro dos bolechas falando do famoso festival e leveinos a dar umhas voltas polo porto de Ortigueira.Foi um belo dia.