Viascom

O tempo era inestavel, com trevoadas, mas tinham sítio
a cuberto, e alá fomos com o polvinho musical a
Viascom.
Chegamos e o sítio era verdaderamente bonito incluso
sob aquel ceo cinzento que as vezes parecia que queria
sair o sol e outras caiam trevões e chovia a rego
cheo. Todo isso creou um ambiente realmente mágico e
fijo que o polvinho musical tivesse ali muito sucesso.
Mentres ia colocando os livros @s nen@s os iam
colhendo, as nais liam-lhes os contos e eles colocavam
uns e pegavam noutros, dava gosto olhar aquele
movemento de leitura de livros numha festa
patroal.Encantou-lhes a ideia, pareceu-lhes muito
original, participarom muito bem nas cancões e contos
e coma sempre fijemos umha orquestra com instrumentos
reciclados.Tamém houvo jogos populares.
Viridiana deu uns passeios no polvinho musical entre
os carvalhos de Viascom.

cazando contos Castrelo do Minho

Esta semana fum a ohar umha esposiçom sobre as missões pedagógicas na II república com a minha filha Viridiana. Encantava-me ver aqueles rostos inocentes de abraio daqueles nenos e nenas e tamém adultos da época. Dáquela o 75% da populaçom no estado espanhol vivia do campo e o 30% eram analfabet@s. Imaxinade-vos a surpresa ao escuitar musica num gramófono ou olhar um filme de Charlot, tamém quando lhe costavam algum conto ou liam algum livro. Para eles todo aquilo era novidade.Tamém era novidade para @s própri@s misioner@s o descubremento daquele mundo.
Ainda hoje podo descubrir esse rosto de inocência e curiosidade em nenos e nenas quando lhes conto umha história. Esses nen@s que vos digos soem ser mais auténticos no seu jeito de comportar-se, na sua forma de falar,na curiosidade que sintem por todo, e incluso despois das sessões, muit@s se achegam timidamente e se param a falar comigo.Isso aconteceu-me hoje em Castrelo do Minho.
Tamém aconteceu-me outra cousa mui bonita, e foi olhar à Viridiana dentro do carrinho da ciclobiblioteca pola beira do rio, e os cans atrás nossa, e ela a rir e a rir com o vento batendo-lhe na cara,já nom se queria baixar de ali.

o mundo parecia que sorria(Recesende,Teo)

Comezou a orquestra e a gente comia e bebia, logo
bebiam e falavam e ao resto continuavam a beber, a
falar, a cantar e a bailar.
Comezarom os contos e os grandes continuavam a falar e
@s pequen@s a querer ouvir. Cantei-lhes umha cançom e
cantarom grandes e pequen@s. Figem umha orquestra
com @s pequen@s e davamos voltas entre @s grandes com
os nossos instrumentos e eles sorriam e batiam palmas.
Por uns momentos eram tod@s mais felizes, e eu me
sentia mais feliz e até o mundo parecia que sorria.

Tarde de contos en "Contobade"

Divertinme moito onte en Cotobade, foi unha marabilla ver os libros de man en man e tódala xente, maiores e pequenos a ler, a mirar e meniñas ao meu redor pedíndome que lera 4 libros á vez. A praza onde estivemos estaba empedrada, as casas con vides na porta, e Raúl o fillo de Luisa emocionado coa "Bibliocleta", dando voltas cos pequerrech@s dentro.
Levei un pucho de cores e o nariz de paiasa que me chegou ás mans o día que coñecín ao Carballo con Botas en Chandebrito. E Carina, amiga e seguidora da ciclobilioteca deume a sorpresa de aparecer dende a Paradanta coas súas nenas. Coñecín a Luisa e Andrés, expertos en pedalear polas estradas de Holanda. É impresionante a capacidade que ten este artefacto de tres rodas para atopar persoas estupendas, que axudan a darlle sentido a este proxecto.

Mergullad@s na Cañiza

Na piscina da Cañiza

Historia de amor

Baixo o teito da ciclobiblioteca coñecéronse Aroa e Alfonsiña. Unha contoulle á outra de cómo un druida dun bosque de Allariz aprendeulle a ler; a outra moi contenta deulle unha merenda de bicos e sentouna a mirar as carreiras.

Visita a Allariz

Os alevíns ciclistas das carreiras de Allariz ensináronnos o xeito de levar a ciclobiblioteca "con deportividade". Porque chegar o primeiro non é o máis importante!

O polvinho musical

Na víspera esperava-me a Gabriela na praia do vao, em
Vigo, para passar-me a famosa ciclobiblioteca "O
polvinho musical".
Anjo, o meu Anjo, nom da Guarda, senom de Chantada,
tinha-lhe passado aqueles livrinhos que tam fermosa a
faziam( a ciclobiblioteca), assim todos bem
colocadinhos naquele estante.
Alex, o amigo de Gabriela, e Eloi, seu vizinho,
ajudarom-me com a estrutura para coloca-la enriba do
carro. Foi muito trabalhoso ao principio porque a
estrutura estava toda chea de óxido polo tempo que ali
levava. Mas o Eloi era muito manhoso e graças a sua
ajuda ficou muito bem colocadinha, que até dava gosto
olhar para ela.
De tarde fum com a minha filha Viridiana a comprar o
resto das cousas que faziam falta. Umha cámara
digital, para as fotos. Um quadro com os seus giz e
apagador para anunciar as sessões e comida para a
viagem.
Tudo estava preparado para a estreia, até levava um
amplificador com o seu microfone para que todo se
escuitara bem.

Festa no Courel

Grazas aos amig@s do Courel que deron a benvida á Ciclobiblioteca viaxeira; a Carina e as súas meniñas feministas, ao bibliotecario comprometido da Escola do Barco de Valedeorras, ás Rosalías, aos nenos e á nena que "de maior quere ser mulher".

Embarque da ciclobiblioteca ante veciño estupefacto

Venres, con temperatura de 35 graos á sombra a Ciclobiblioteca sae á busca de aventura. Espéranlle mans solidarias que a axudarán a subir, baixar e percorrer rúas. Tamén rapaces e rapazas que soprarán, e farán divertida e refrescante a nosa viaxe.

Embaixadora do público infantil en Baiona

Os nosos libros viaxaron dende Ourense a Moscú cos rapaces da praia da Concheira

Entrega de cuncha honorífica á Ciclobiblioteca en Baiona

Os grandes protagonistas desta historia